domingo, 4 de setembro de 2016

Por que não sou um Mórmon


                         Nosso Deus nos ama de tal maneira que nos criou para dominar sobre toda a terra: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a;” (GÊNESIS 1, 28b, ACF), dotados de liberdade: “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade;” (II CORÍNTIOS 3, 17, ACF); “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção para filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” (ROMANOS 8, 15, ACF); “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade  para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” (GÁLATAS 5, 13, ACF).



                        Nosso Pai não precisa de nossa adoração, pois se encontra assentado no trono no céu, adorado incessantemente por todas as criaturas celestiais: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” (APOCALIPSE 4, 11, ACF); “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, que é, e que há de vir.” (APOCALIPSE 4, 8b, ACF).  Nós sim, dependemos dEle, inclusive para existir, pois fomos criados por Ele: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;”(GÊNESIS 1, 26a, ACF). 



                        Somente um Deus poderoso, amoroso, misericordioso, poderia desejar a nossa salvação: “Porque isso é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos, e venham ao conhecimento da verdade.” (I TIMÓTEO 2, 3-4, ACF); porquanto ingratos, humanos, imperfeitos, pecadores, não sabemos lidar com o dom divino da liberdade, e ao invés de assegurar o meio-ambiente ecologicamente equilibrado da criação, insurgimo-nos contra as demais criaturas; e concebemos um sistema humano que assegura a liberdade de crença como direito humano: “Artigo 2. 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.” (Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948); porta aberta a todo espírito de engano, dúvida e exitação.



                       Nesta perspectiva, sempre que o ser humano ouviu outro ser humano, e desobedeceu a Deus, colheu maldição: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (GÊNESIS 2, 16-17, ACF); “Então disse Adão: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” (GÊNESIS 3, 12, ACF); “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias de tua vida...” (GÊNESIS 3, 17-19, ACF).



                       Portanto, porque deveria ouvir e crer em Joseph Smith, que teria recebido “comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas, O livro de Mórmon, profeta-historiador que contém um relato de duas grandes civilizações: Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como nefitas e lamanitas, principais antepassados dos índios americanos. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Este grupo é conhecido como jareditas.  Depois de terminar seus escritos, Mórmon entregou o relato a seu filho Morôni, que acrescentou algumas palavras suas e ocultou as placas no Monte Cumora.  A 21 de setembro de 1823, o mesmo Morôni, então um ser ressurreto e glorificado, apareceu ao Profeta Joseph Smith e instruiu-o a respeito do antigo registro e da tradução que seria feita para o inglês.” (O Livro de Mórmon, INTRODUÇÃO, grifo nosso).



                      O livro de Mórmon, consoante a sua INTRODUÇÃO, “contém a plenitude do evangelho eterno.  O acontecimento de maior relevância registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal do Senhor Jesus Cristo entre os nefitas, logo após sua ressurreição.  O livro expõe as doutrinas do evangelho, delinea o plano de salvação e explica aos homens o que devem fazer para ganhar paz nesta vida e salvação eterna no mundo vindouro.”  Entretanto, colide frontalmente com o Evangelho, porquanto o único ser digno de glória é o Senhor Jesus Cristo: “E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?  E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.  E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.  E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. (...) E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.  E ouvi a toda criatura que está no céu, na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e todas as coisas que neles há, dizendo: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” (APOCALIPSE 5, 2-5, 11-13, ACF).



                       Tal contradição com a Bíblia Sagrada se exponencia ao percebermos a advertência do Senhor, desde que falou a Moisés, na oportunidade em que lhe comunicou os mandamentos no cume do Monte Sinai, dentre os quais se destaca, pelo presente contexto de exclusividade da divindade do Senhor nosso Deus: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.  Não terás outros deuses diante de mim.” (ÊXODO, 20, 2-3, ACF).  O próprio Jesus Cristo já nos advertira: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (MATEUS 24, 24, ACF).



                      O Livro de Mórmon é tão humano, que necessita de testemunhas, que declaram, dentre outros aspectos: “Saibam todas as nações, tribos, línguas e povos a quem esta obra chegar, que nós, pela graça de Deus, o Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo, vimos as placas que contém este registro, que é um registro do povo de Néfi e também dos lamanitas, seus irmãos, e também do povo de Jarede, que veio da torre da qual se tem falado.  E sabemos também que foram traduzidas pelo dom e poder de Deus, porque assim nos foi declarado por sua voz; sabemos, portanto, com certeza, que a obra é verdadeira.  E também testificamos que vimos as gravações feitas nas placas; e que elas nos foram mostradas pelo poder de Deus e não do homem.  E declaramos solenemente que um anjo de Deus desceu dos céus, trouxe-as e colocou-as diante de nossos olhos, de maneira que vimos as placas e as gravações nelas feitas e sabemos que é pela graça de Deus, o Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo que vimos e testificamos que estas coisas são verdadeiras. (...)” (DEPOIMENTO DE TRÊS TESTEMUNHAS: OLIVER COWDERY, DAVID WHITMER, MARTIN HARRIS); “Saibam todas as nações, tribos, línguas e povos a quem esta obra chegar, que Joseph Smith, Jr., o tradutor desta obra, mostrou-nos as placas mencionadas, que têm a aparência de ouro; e que manuseamos tantas páginas quantas o dito Smith traduziu; e que também vimos as gravações que elas contêm, as quais nos parecem ser uma obra antiga e de execução esmerada. (...)” (DEPOIMENTO DE OITO TESTEMUNHAS: CHRISTIAN WHITMER, JACOB WHITMER, PETER WHITMER, JR., JOHN WHITMER, HIRAM PAGE, JOSEPH SMITH, SÊNIOR, HYRUM SMITH, SAMUEL H. SMITH).

                        Ademais, de nada mais necessitamos além da Palavra do Senhor, para saber o plano perfeito da salvação de todos os que crêem no Senhor Jesus Cristo, bem como para ganhar paz nesta vida para todo o sempre: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (JOÃO 3, 16, ACF); “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (JEREMIAS 29, 11, ACF); “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei até ele, e com ele cearei, e ele comigo.  Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.” (APOCALIPSE 3, 20-21).





                                    

BIBLIOGRAFIA

A BÍBLIA SAGRADA, traduzida em Português por JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA, edição corrigida e revisada, fiel ao texto original. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil: São Paulo, 2011.



DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, representação da UNESCO no Brasil, disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf, pesquisado em 01.09.2016, Brasília, 1998.



O LIVRO DE MÓRMON, Outro testamento de Jesus Cristo, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias: Salt Lake City, Utah, EUA, 1995.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Tomando posse de nossa essência

                   Enquanto criaturas de Deus, a essência do ser humano apresenta dois elementos indissociáveis: a imagem e semelhança da trindade (Pai, Jesus Cristo e Espírito Santo), acrescida do propósito celestial para a nossa existência: "E disse Deus:  Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.  E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.  E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.  E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.  E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi." GÊNESIS 1, 26-30 ACF

                    Irmãos, urge que tomemos posse do que somos, porquanto à imagem e semelhança de nosso Pai celestial, cada um de nós, em Cristo, é poderoso: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." FILIPENSES 4, 13 ACF; "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito." JOÃO 15, 7 ACF.

                     Dependentes unicamente de nosso criador, redentor e consolador ("Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." MATEUS 4, 4b ACF), somos dotados de poder para realizar a obra divina: "Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e sararão." MARCOS 16, 17b-18 ACF.

                     Entretanto, precisamos tomar cuidado com as tentações lançadas por Satanás e seus demônios ("Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." EFÉSIOS 6,12 ACF), pois elas virão a todos, posto que nem sequer Jesus restou poupado, logo após ser batizado e identificado pelo criador: "E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo.  Então  foi conduzido Jesus pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo diabo." MATEUS 3, 17-4, 1 ACF; vez que à medida que crescemos espiritualmente somos cada vez mais perseguidos pelo adversário do plano de Deus para as nossas vidas.

                     Com o nosso viver voltado para Cristo: em constante leitura da Palavra, louvor e adoração ao único realmente digno de glória, precisaremos sobremaneira de revestirmo-nos com a couraça da fé e do amor de Jesus: "Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;" I TESSALONICENSES 5, 8 ACF, para nos mantermos irrepreensíveis ("E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus." APOCALIPSE 14, 5 ACF, sem desviar de nosso alvo, do contrário, longe do propósito divino para a nossa existência, não passamos de pó, pecadores: "...porquanto és pó e em pó te tornarás." GÊNESIS 3, 19b ACF; "Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar." JÓ 28, 23 ACF.

                     Fomos feitos no sexto dia como ápice da poder de criação de Deus ("E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto." GÊNESIS 1, 31 ACF), de modo que nosso papel consiste unicamente em nos mantermos fiéis à nossa essência, ao plano perfeito de Deus para a nossa existência: "Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos, e venham ao conhecimento da verdade." I TIMÓTEO 2, 3-4 ACF.
                   

terça-feira, 21 de junho de 2016

Fidelidade à Palavra de Deus

             Fomos criados, assim como todas as outras criaturas, pela Palavra de Deus, à sua imagem e semelhança (GÊNESIS 1, 26).  Esta a origem de tudo o que existe (GÊNESIS 1), e enquanto criaturas dependentes da Palavra de Deus, sem ela somos apenas pó, nossa origem e nosso fim (GÊNESIS 3, 19).

             Até Satanás sabe o poder da Palavra de Deus, pois quando tentou Jesus, conduzido ao deserto pelo Espírito Santo (MATEUS 4, 1), propôs que ordenasse a transformação de pedras em pães (MATEUS 4, 3), ao que Jesus respondeu, numa exaltação e reverência à Palavra de nosso Pai amado, enquanto alimento espiritual para todos nós (MATEUS 4, 4).

              Através da posse da Palavra de Deus somos salvos pela fé do que nela está contido, e podemos progressivamente conhecer o nosso criador, até que moldados pelo caráter cristão, possamos ser confundidos com Ele, e teremos acesso à satisfação de nossa vontade, que não será mais a nossa enquanto seres humanos, mas em perfeita harmonia entre criador e criatura, poderemos receber plenamente as bênçãos celestiais (JOÃO 15, 7).

               Entretanto, ao nos afastarmos da Palavra de Deus, seja acrescentando, ou removendo o menor fragmento imaginável, estaremos trazendo para nós maldições (APOCALIPSE 22, 18), e repreensões (PROVÉRBIOS 30, 5-6).

                Por isso, eduquemos as nossas crianças de modo a não se desviarem nem à direita, nem à esquerda, da Palavra de Deus (DEUTERONÔMIO 6, 6-9), e estaremos abençoando nossa casa, e toda a nossa existência, de modo a que todos os que não conhecem a Palavra de Deus percebam em nós à glória,  misericórdia e amor de nosso Pai, o que somente pode ser adquirido através da leitura constante da Palavra, ainda que nos pareça incompreensível, de maneira que possamos procurar o nosso Pastor a nos esclarecer e orientar, e orar diretamente ao Senhor (MATEUS 6, 6), para que nos forneça o entendimento necessário.

                Na sociedade capitalista globalizada em que nos encontramos precisamos exercer a nossa liberdade (GÁLATAS 5, 13) de modo a nos aproveitarmos dos modernos meios de comunicação de massa, através da assistência a programas edificantes, que nos falem da Palavra de Deus, de maneira a estarmos em incessante comunhão com o Senhor, ao tempo em que devemos nos afastar de tudo o que pode nos conduzir ao pecado (GÁLATAS 5, 19-21), pelo despertar de nossos sentidos.  Cuidado com a mídia que difunde valores, padrões de comportamento e atitudes que apenas servem aos interesses dos proprietários dos meios de produção e de comunicação, sob pena de nos tornarmos escravos do mundo.

                Retribuamos o amor de nosso Pai, sejamos fiéis aos teus mandamentos (ÊXODO 20, 1-17), de modo a não estarmos constrangidos pela presença do Senhor, como o povo no deserto (ÊXODO 20, 19), antes estejamos sempre prontos a ouvir a exortação do Pai, que visa à nossa proteção (ÊXODO 20, 20), de modo a que estejamos sempre sujeitos à vontade dEle, e perfeitamente alinhados com o Espírito Santo, vivamos da fé em tua Palavra (JOÃO 14, 23-24).

                Quem deseja retribuir o amor de nosso amado Pai através da fidelidade à tua Palavra?

                Quem deseja entrar em perfeita comunhão com o Espírito Santo, para receber a perfeita e agradável vontade do Senhor, ainda que seja através de exortação para nos proteger?

                 Quem deseja incutir em seu próprio coração, e na mente, a Palavra de Deus?

                 Quem deseja viver da fé na Palavra do Senhor, que melhor que nós, sabe do que precisamos, e quando estamos aptos a receber o melhor dessa terra?

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Não o neguemos pela terceira vez (666)

          Fomos criados à imagem e semelhança do Pai celestial (GÊNESE 1, 26), de modo que filhos do criador do universo apenas em Cristo nos aproximamos do amor (2 JOÃO, 6).

          Apesar da onisciência, onipotência e onipresença divinas, Jesus nos ama tanto que nos dotou do livre-arbítrio (GÁLATAS 5,13; TIAGO 1, 14), e desde Adão que pecadores imperfeitos que somos (1 CORÍNTIOS 2, 14; ROMANOS 5, 12; JÓ 28, 12-13), erramos nas nossas escolhas, de modo que fomos salvos pela graça imerecida (ROMANOS 5, 8).

          Em Cristo somos mais que vencedores porque fomos salvos quando morreu por nossos pecados, de modo que temos a certeza da vitória (JOÃO 19, 20), desde que nele creiamos e sejamos batizados (MARCOS 16, 16), de modo  que ele apaga o nosso passado, pela transformação em novas criaturas (ROMANOS 6, 4).

          Entretanto, ao nos afastarmos do criador, através da consciente, porque fruto de nossa decisão, prática do pecado (GÁLATAS 5, 19-21), distanciamo-nos do caráter de Cristo (GÁLATAS 5, 22-23), e ao invés de cultivar o amor cristão ao próximo (GÁLATAS 5, 14), progressivamente caminharemos rumo à nossa destruição (GÁLATAS 5, 15).

            Essa destruição, em última instância, já foi profetizada, e será o fim daqueles que não se arrependerem dos seus atos (APOCALIPSE 16, 10-11), e ao invés de adorar o Pai celestial, único ser perfeito (JÓ 28, 20-28), preferirem adorar a besta (APOCALIPSE 13, 15), representada pelo número 666 (APOCALIPSE 13, 18; DANIEL 3, 1, 5).

             Fomos criados no sexto dia (GÊNESE 1, 31), como criaturas que dominam os demais seres sobre a terra (GÊNESE 1, 26), mas para adorar ao Senhor, vez que após nos criar descansou, e santificou o sétimo dia após concluir a sua obra (GÊNESE 2, 3).

             Entretanto, deixamo-nos convencer pela serpente e pela primeira vez caímos em tentação (GÊNESE 3), e como não nos sujeitamos a Deus, mas sim à vontade de outro ser humano (GÊNESE 3, 6), nem resistimos ao diabo (TIAGO 4, 7), pecamos contra Deus, e sobrevieram as conseqüências que perduram até hoje (GÊNESE 3, 16-19).

             Para nos redimir de nossos pecados, Deus nos legou o seu único filho para nos reconciliar com o  perfeito plano de nossa salvação (JOÃO 3, 16).  Entretanto, não fomos capazes de absorver a sua predestinação, e a humanidade perdeu a chance de reconciliar-se com a perfeita e agradável vontade do Senhor, de modo que o filho do Deus vivo, o Cristo ser humano, restou abandonado pelo nosso Pai (MATEUS 27, 46), para que se cumprisse todo o plano perfeito da salvação de toda a humanidade (ROMANOS 5, 18).

            Portanto, humilhemo-nos enquanto seres humanos, para sermos exaltados pelo nosso Deus, no tempo oportuno (1 PEDRO 5, 6),  Do contrário, toda a humanidade e sua obra será destruída (MATEUS 24, 2).

            Não sabemos o momento da volta de Jesus, (MATEUS 24, 42), de modo que urgente é que inscrevamos nosso nome no livro da vida do Cordeiro (APOCALIPSE 13, 8), porquanto poderá ser tarde (LUCAS 16, 24).

             Quem almeja despir-se da vaidade humana e aceitar Jesus como único salvador?

             Quem deseja adorar ao Senhor, e fugir da idolatria a tudo que não vem de Deus?

             Quem deseja inscrever o teu nome no livro da vida do Cordeiro?

domingo, 5 de junho de 2016

Namorados no tempo do Senhor

            A nossa essência é de criaturas à imagem e semelhança do Pai celestial, consoante se observa em GÊNESE 1, 26, de modo que o amor de Cristo habita em nós desde a criação do mundo, vez que enquanto dotados de espírito pelo criador, cujo principal fruto é o amor (GÁLATAS 5,23), e amar ao próximo como a nós mesmos nos alinha com a nossa origem, porquanto criados à imagem e semelhança de nosso Deus, nos termos do que está escrito na carta do apóstolo Paulo aos GÁLATAS 5, 14.

            Outrossim, sob a perspectiva da Palavra de Deus todos somos irmãos que se amam, namorados uns dos outros, vez que formamos um só corpo de Cristo, à espera do noivo, sedentos da água da vida, segundo se lê em APOCALIPSE 22, 17, de maneira que precisamos incessantemente cumprir a nossa missão de ir ao mundo inteiro e proclamar o Evangelho a toda criatura (MARCOS 16, 15), em nome daquele que morreu por nossas transgressões, ressuscitou ao terceiro dia, humilhou publicamente Satanás e ainda não retornou para nos buscar porque aguarda a nossa conversão, conforme se encontra em  2 CORÍNTIOS 5, 1-2.

             Nosso Pai amado, apesar de sua onisciência, onipresença e poder nos ama profundamente e se preocupa conosco, deu-nos a graça imerecida da liberdade, e almeja que convertidos possamos desfrutar do livre-arbítrio para realizar o amor, conforme se observa em GÁLATAS 5, 13.

              Nosso Pai celestial anseia pela nossa libertação do mundo, dos demais seres humanos, através da única forma pela qual essa liberdade torna-se realmente possível, que é atender ao chamado do Senhor, e viver em Cristo, como se lê em 1 CORÍNTIOS 7, 22.

              Para realizar tal intento é necessário que preservemos o nosso corpo de relações sexuais desonestas, porquanto é templo do Espírito Santo, para que não pequemos contra o Espírito Santo, e contra o nosso próprio corpo, como previsto em 1 CORÍNTIOS 6, 12-19.

               Na época de Paulo, no primeiro século depois da vinda de Cristo, inexistia a rede mundial de computadores, a Internet, de modo que atualmente a possibilidade de trair o seu namorado(a), noivo(a), cônjuge é muito ampliada, muito mais facilitada pelos modernos meios de comunicação de massa, tais como TVs a cabo, porque bastam poucos cliques para a perversão, para o adultério, primeiros das aparentes obras da carne, consoante se lê em GÁLATAS 5, 19.

               Antes de arrepender-me dos meus pecados, e aceitar Jesus como meu único salvador, como qualquer ser humano, encontrava-me rodeado e imerso em pecado, mas sou testemunha de que à medida que nos encontramos alinhados com Cristo através da leitura de sua Palavra, e da oração, nem é necessário sacrifício ou jejum, porque revestido da couraça da fé, o diabo sequer tenta, nos termos do que se lê em TIAGO 4, 7.

              O Senhor conhece as nossas limitações, de modo que não alcançada a conduta ideal da abstinência, porque nos consagra à obra de Cristo, sem divisões (1 CORÍNTIOS 7, 32-35), possibilita-nos casar, sem pecado, conforme 1 CORÍNTIOS 7, 36-38.

               Necessário, também, para cumprirmos o perfeito plano de Deus na nossa vida paciência, porque a precipitação ou o retardo atrapalha a percepção das bênçãos celestiais, conforme sucedeu a Abrão e Sarai, que não souberam aguardar com paciência o nascimento de Isaac, o filho da Aliança, e tiveram de administrar a rejeição a Ismael, que perdura até hoje, e a Agar, personagens que representam as pessoas que, por nossa própria desídia, dificultam a realização do propósito de Deus para a nossa vida, como previsto em GÊNESE 16, 1-5.

              Quem temos deixado entrar na nossa vida para prejudicar o plano de Deus para a nossa existência?

               Há tempo para todo o propósito debaixo do sol, segundo ECLESIASTES 3, 1-8.

               Coloquemo-nos como Moisés, João Batista, Jesus Cristo e tantos outros, a serviço da perfeita e agradável vontade do Senhor para que nos libertemos dos homens, sejamos livres para atender ao chamado de Deus na nossa vida, perseverarmos na fé, pois somente assim conquistaremos as bênçãos de Deus, como Abraão e Sara, que quase centenários geraram a Isaac (GÊNESE, 17, 1. 15-19).

                Vivamos consoante o nosso chamado, conforme orienta Paulo em 1 CORÍNTIOS 7, 17. 24.

                Quem deseja ver o propósito de Deus realizado em sua vida?

                Quem deseja entregar a sua vida ao plano perfeito do Senhor?

                Quem se compromete a descansar no Senhor, aguardar com paciência, esperar na posição, no chamado, e impedir que pessoas alheias atrapalhem a recepção das bênçãos celestiais?